20/1/09

NAS TUAS MÃOS - Inês Pedrosa - Capítulos 1 a 3 (ambos incluídos, pp. 13-33)

Bravo!
Vamos tentar tentar retomar a leitura prazerosa!

Quem tiver vontade poderá solicitar o empréstimo do livro no Departamento de Português.

Coloco umas primeiras questões gerais, para constatarmos se a primeira ideia que nos ocorre do livro eventualmente se mantém ou chega até o fim:

- Quais os temas que trata e que acham irá tratar o relato?
- Quais os traços principais que podem definir a personalidade da Jennifer?
- Qual a primeira valorização crítica sobre o texto?

Enquanto a mim e por enquanto apenas posso transcrever:
''Agora que as guerras acabaram, a primeira coisa a que as pessoas parecem capazes de sobreviver é a si mesmas, e é isso o que mais assusta" (p. 21)
"O amor, Camila, consiste na divina graça de para o tempo. E nada mais se pode dizer sobre ele." (p.23)

5 comentarios:

cabritilla dijo...

A respeito deste livro, eu só quero dizer que felizmente, as coisas "estao a mudar".
Jenny, apaixonaste-te pelo António, gostei imenso das frases románticas do primeiro parágrafo. ¿Como é que te sentiste, Jenny, ao descobrir só no dia to teu casamento, que outra pessoa soletrava o nome do teu "querido António"? Terrível. Tiveste muita paciência, Jenny, querida. Ainda nao existia o divórcio, pois nao?

Lescaut dijo...

Já acabei a leitura De "Nas tuas mãos". Gostei imenso, mesmo se num princípio fiquei desconcertada. Não podia compreender o que se estava a pasar.
"Amor, amizade, o que é que isso quer dizer?. As pessoas amam-se ou não se aman. Depois há diversas formas de exprimier esse afecto..." di o Manuel. Eu concordo com ele. E acho o tema pricipal do livro ser precisamente a expressão, ou nõ, do amor.
Espero a vossa opinião.
A Manon

cabritilla dijo...

Na minha opiniao, A Jenny apaixonou-se pelo António, no entanto, o que ele sentia era amizade, fez de conta e só no dia do casamento é que ela descubriu a relaçao entre ele e o To Zé. Infelizmente, naquela altura as coisas eram assim. Houve muitíssimas Jennys que foram enganadas. Arrisco-me a dizer "¡cambada de ingratos!". Ainda bem que hoje as pessoas gostam mais da sinceridade do que do engano e demonstram a sua condiçao sem medos.
Mais alguma opiniao?

cabritilla dijo...

P.S.
Enganeime, peço desculpa. Quero dizer que "descubriu a relaçao entre ele e o PEDRO"

tareixa dijo...

Prosa com numerosas sensações próximas à poesia. Custou-me avançar na leitura, demasiadas vezes voltava sobre as páginas para tomar nota e desfrutar do espírito filosófico que envolve à cada uma das protagonistas.
Através das vozes delas, com personalidades tão distintas, a novela fiz que profundizasse nas relações afetivas destas mulheres tão fortes.
Não concordo com o engano. As pressões sociais eram demasiado fortes como para se despir e se expor às críticas das pessoas com as que se têm laços afectivos.Todos eram victimas das circunstâncias de um mundo que não aceitava a pluralidade do amor.
Tareixa